**NATUREGAS**

Simbiose entre o prazer do Todo-o-terreno e a magia da natureza.

sexta-feira, janeiro 17, 2014

DAKAR - 2013/2014





O Dakar 2014 começou com expectativas muito elevadas para o contingente português, mas ao terceiro dia as hipóteses de sucesso dos concorrentes nacionais na mítica prova de todo-o-terreno parecem bastante reduzidas.
Carlos Sousa e Francisco Pita, os representantes de Portugal nos automóveis, abandonaram a competição – o primeiro por desclassificação e o segundo por razões mecânicas.
Nas motos também houve um abandono, o de Ruben Faria (que no ano passado fez história ao ser segundo classificado). O piloto algarvio sofreu um acidente e chegou a temer-se que tivesse um traumatismo craniano, mas essa hipótese seria mais tarde afastada.
Hélder Rodrigues e Paulo Gonçalves debateram-se com problemas ao longo da terceira etapa e perderam bastante tempo para a liderança.
Cumpridas três etapas o panorama está longe de ser brilhante para as cores portuguesas.
A etapa que ligou San Rafael a San Juan, na Argentina, ficará na memória dos participantes nacionais como um pesadelo. O mais azarado foi Ruben Faria, que sofreu um acidente quando já estava perto da chegada e teve de ser transportado de helicóptero para o hospital de campanha do Dakar, com suspeitas de traumatismo craniano. Um receio afastado após a realização de exames.
Gonçalves, campeão mundial de todo-o-terreno em título, atrasou-se quando terá parado para assistir Faria após a queda do algarvio, segundo a sua assessoria de imprensa. Já Hélder Rodrigues foi obrigado a parar quando estavam cumpridos aproximadamente 145 quilómetros da etapa com “problemas técnicos” que foi obrigado a reparar, de acordo com o site oficial do Dakar. O piloto de Sintra é o português mais bem colocado na geral das motos, embora já a quase uma hora do primeiro classificado.
Joan Barreda obteve a segunda vitória em etapas do Dakar 2014 e ampliou a liderança sobre os rivais. O mais directo perseguidor do piloto valenciano é agora o francês Cyril Despres, que tinha começado o dia em oitavo.
Não foram só os portugueses que estiveram com azar. Stéphane Peterhansel caiu da liderança para a quinta posição: “Que dia terrível. Desde que compito em carro nunca tinha tido tantos furos como hoje [ontem]. Foram seis!”
Os dois automóveis pilotados por portugueses já não entram nas contas do Dakar: Francisco Pita abandonou a meio da tirada com problemas mecânicos no buggy SMG. “Quando o Dakar não quer, não há nada a fazer”, lamentou o piloto português, numa declaração reproduzida pela sua assessoria de imprensa.
O outro representante português, Carlos Sousa, nem chegou a partir para a terceira etapa. O veterano piloto, que cumpria a 15.ª participação na prova, foi desclassificado por ter falhado vários pontos de passagem obrigatória na segunda etapa. Sousa optou por um caminho alternativo quando sentiu dificuldades para ultrapassar as dunas do percurso, pois nem com ajuda do camião de apoio da equipa Great Wall conseguia avançar: “É uma decisão demasiado radical e que contraria aquilo que é o espírito do Dakar. Se abandonámos a pista foi porque esgotámos todas as alternativas para chegar ao fim da especial pelos nossos próprios meios. Aceitaria toda e qualquer penalização, mas gostaria de ter continuado em prova”, admitiu o português no final. in Público.

24 Horas de Fronteira 2013


O arranque da 16ª edição das 24 Horas de Fronteira, no passado sábado, ficou marcado por um grande acidente que envolveu nove carros, deixando de fora alguns dos candidatos aos lugares da frente na mítica prova alentejana.

Com mais carros em prova (94 no total) que o ano passado, a pista muito rápida e muito pó, o arranque da prova de encerramento da temporada do todo o terreno nacional foi atribulada.

Pouco depois da partida, a Isuzu Dmax dos irmãos Manfrinato despistou-se, bateu numa árvore acabando por ficar atravessado no percurso. Paulo Marques, vencedor da prova do ano passado, que rodava logo atrás não conseguiu evitar o carro dos italianos.

A partir daqui gerou-se uma enorme carambola, já que o incidente se deu pouco depois da partida e todos os carros rodavam ainda muito juntos, obrigando mesmo à entrada do «Pace Car».

Entre os nomes mais conhecidos envolvidos no acidente estiveram Pedro Grancha e Bruno Oliveira, que ainda regressariam à prova. Pior ficou o MMP Evo 2 de Paulo Marques, que não teve recuperação possível.

”Felizmente ninguém se magoou. Foi muito mau para a prova e para o espetáculo", comentou o piloto português, que desta forma não conseguiu lutar pela sua segunda vitória na prova.

A vitória foi para a formação BP Ultimate Vodafone Team, composta por José Pedro Fontes, Miguel Barbosa, António Coimbra, Luís Silva e Nicolas Clerget, que já tinha garantido a pole-position e o recorde do circuito alentejano. in Autoportal